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Dalila, do hebraico "Dalila" que significa
"tentadora, delicada", surge na Bíblia como uma das mulheres de Sansão, uma das
figuras bíblicas de maior relevo.
Dalila era filisteia, natural do vale de Sorec no Norte da Filisteia.
Tendo aceito um suborno dos príncipes filisteus para que descobrisse o segredo
da força de Sansão, por três vezes este lhe deu informações falsas.
Mas à quarta vez conseguiu convencê-lo a revelar-lhe o seu segredo: se o
seu cabelo fosse cortado, perderia toda a sua força. Dalila mandou então um
homem cortar o cabelo a Sansão enquanto este dormia, entregando-o de seguida
aos filisteus.
Após este episódio Dalila não é mais mencionada nos textos bíblicos,
ficando assim na história como a mulher que traiu o herói israelita Sansão.
Seu Caráter : Prostituta de nacionalidade desconhecida, usou sua beleza para trair
o amante e enriquecer.
Seu Sofrimento : Sansão lhe mentiu, fazendo com que se tornasse ridícula em três ocasiões diferentes.
Sua Alegria : Ter vencido um dos homens mais poderosos da história, entregando-o ao inimigo, aos filisteus.
Seu Sofrimento : Sansão lhe mentiu, fazendo com que se tornasse ridícula em três ocasiões diferentes.
Sua Alegria : Ter vencido um dos homens mais poderosos da história, entregando-o ao inimigo, aos filisteus.
Sua História
Os dentes dela, muito brancos, brilhavam à luz do entardecer, enquanto um sorriso se entreabria em seus sábios macios e vermelhos. Os brincos de ouro cintilavam quando jogou a cabeça para trás e riu alto. A sorte batera à sua porta naquele dia. Nenhum amante pagara tão bem Dalila como Sansão.
Os reis filisteus odiavam o valente de cabelos longos que incendiara os seus campos e matara mil de seus homens. Cada um oferecera uma soma incrível – 1.100 siclos de prata – por ele! Dalila tinha apenas de contar-lhes o segredo da força de Sansão. A força dele não poderia competir com a dela, pois era nascida da beleza e aperfeiçoada nas artes do amor. Enfraquecido pela paixão, certamente ele lhe contaria tudo o que ela precisava saber.
Se me amarrarem com sete tendões frescos, que ainda não secos, então, me enfraquecerei, e serei como qualquer outro homem (Juízes 16.7) – respondeu ele diante da insistência dela.
Alguns filisteus esconderam-se no quarto e ela esperou até que Sansão adormecesse, e depois de envolvê-lo cuidadosamente com os tendões, exclamou : - Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! (v.9)
Mas ele quebrou facilmente os tendões enquanto os inimigos fugiam.
Como um homem brincando com um gatinho, Sansão repetiu o ardil, enganando Dalila com invenções fictícias sobre cordas novas e cabelo trançado. A mulher finalmente confrontou-o:
Como dizes que me amas, se não está comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim e ainda não me declaraste em que consiste a tua grande força. (v15).
Cansado das importunações dela, Sansão cedeu.
Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Deus desde o ventre da minha mãe; se vier a ser raspada, ir-se-á de mim a minha força e me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem (v.17).
Anos antes, quando ele ainda não havia nascido, um anjo dera instruções a sua mãe de que ele não deveria beber vinho, tocar em nada impuro e jamais cortar o cabelo. Devia ser dedicado ao Senhor de maneira especial e estava destinado a desempenhar um grande papel no plano de Deus na libertação de seu povo dos opressores filisteus. Homem forte, porém, incapaz de subjugar sua natureza impetuosa, Sansão quebrara estas ordens preferindo as boas graças de uma mulher ao favor de Deus.
Sentindo que ouvira, finalmente, a verdade, Dalila enviou uma mensagem aos filisteus. Depois de cortar o cabelo dele enquanto dormia, ela chamou novamente Sansão:
Os filisteus vêm sobre ti, Sansão!
Dessa vez, Sansão acordou incapaz de resistir aos inimigos, que o agarraram rapidamente e lhe vazaram os olhos. A seguir, levaram-no prisioneiro para Gaza, onde passava os dias na escuridão, fazendo o trabalho das mulheres, moendo cereais.
Não ouvimos mais falar da bela, traiçoeira e agora rica Dalila, mas essas foram não foram as últimas notícias de seu amante. Os cabelos de Sansão voltaram lentamente a crescer; primeiro apenas uma lanugem que só protegia a cabeça, depois um pouco mais comprido, cobrindo as orelhas. Que mal um cego poderia fazer-lhes?, os filisteus devem ter raciocinado.
Certo dia, os filisteus fizeram uma grande celebração em honra a Dagon, deus da colheita, por ter entregue Sansão em suas mãos. Sem pensar no perigo que corriam, tiraram-no da prisão para divertir-se com o seu antes poderoso inimigo. Mas, quando Sansão ficou de pé entre as colunas do templo deles, orou: “Senhor Deus, peço-te que te lembres de mim, e dá-me força só esta vez, oh Deus, para que me vingue dos filisteus, ao menos por um dos meus olhos” (vs. 28). Assim, abraçou as duas colunas centrais do templo e empurrou-as com toda força. O teto caiu, e Sansão e seus inimigos foram sepultados juntos sob os escombros. Sansão matou mais filisteus com sua morte do que matara em vida.
A estranha história de Sansão e Dalila é pouco edificante. É tentador concluir que o egoísta e indisciplinado Sansão havia finalmente encontrado sua parceira na cobiçosa Dalila. A visitação de um anjo, o dom de uma força sobrenatural, um destino profético – bênçãos tão evidentes não puderam assegurar a dedicação de Sansão. Por que Deus usaria tal homem, capacitando-o a se tornar juiz em Israel? Que contraste com Débora, que julgara Israel um século antes! Israel vivia um período muito difícil em sua história, pois “cada um fazia o que achava reto” (Juízes 21.25).
Pelo menos sob um aspecto, o papel de Dalila nessa narrativa sórdida assegura-nos de que Deus usará qualquer pessoa ou situação para cumprir seu propósito, até nossos inimigos. Nossa libertação é puramente uma questão de graça. Mas como seria melhor se nos tornássemos pessoas separadas para seu serviço, cuja força interior iguala-se a exterior, capacitando-nos a viver nosso destino certos de agradar a Deus.
Os dentes dela, muito brancos, brilhavam à luz do entardecer, enquanto um sorriso se entreabria em seus sábios macios e vermelhos. Os brincos de ouro cintilavam quando jogou a cabeça para trás e riu alto. A sorte batera à sua porta naquele dia. Nenhum amante pagara tão bem Dalila como Sansão.
Os reis filisteus odiavam o valente de cabelos longos que incendiara os seus campos e matara mil de seus homens. Cada um oferecera uma soma incrível – 1.100 siclos de prata – por ele! Dalila tinha apenas de contar-lhes o segredo da força de Sansão. A força dele não poderia competir com a dela, pois era nascida da beleza e aperfeiçoada nas artes do amor. Enfraquecido pela paixão, certamente ele lhe contaria tudo o que ela precisava saber.
Se me amarrarem com sete tendões frescos, que ainda não secos, então, me enfraquecerei, e serei como qualquer outro homem (Juízes 16.7) – respondeu ele diante da insistência dela.
Alguns filisteus esconderam-se no quarto e ela esperou até que Sansão adormecesse, e depois de envolvê-lo cuidadosamente com os tendões, exclamou : - Os filisteus vêm sobre ti, Sansão! (v.9)
Mas ele quebrou facilmente os tendões enquanto os inimigos fugiam.
Como um homem brincando com um gatinho, Sansão repetiu o ardil, enganando Dalila com invenções fictícias sobre cordas novas e cabelo trançado. A mulher finalmente confrontou-o:
Como dizes que me amas, se não está comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim e ainda não me declaraste em que consiste a tua grande força. (v15).
Cansado das importunações dela, Sansão cedeu.
Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Deus desde o ventre da minha mãe; se vier a ser raspada, ir-se-á de mim a minha força e me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem (v.17).
Anos antes, quando ele ainda não havia nascido, um anjo dera instruções a sua mãe de que ele não deveria beber vinho, tocar em nada impuro e jamais cortar o cabelo. Devia ser dedicado ao Senhor de maneira especial e estava destinado a desempenhar um grande papel no plano de Deus na libertação de seu povo dos opressores filisteus. Homem forte, porém, incapaz de subjugar sua natureza impetuosa, Sansão quebrara estas ordens preferindo as boas graças de uma mulher ao favor de Deus.
Sentindo que ouvira, finalmente, a verdade, Dalila enviou uma mensagem aos filisteus. Depois de cortar o cabelo dele enquanto dormia, ela chamou novamente Sansão:
Os filisteus vêm sobre ti, Sansão!
Dessa vez, Sansão acordou incapaz de resistir aos inimigos, que o agarraram rapidamente e lhe vazaram os olhos. A seguir, levaram-no prisioneiro para Gaza, onde passava os dias na escuridão, fazendo o trabalho das mulheres, moendo cereais.
Não ouvimos mais falar da bela, traiçoeira e agora rica Dalila, mas essas foram não foram as últimas notícias de seu amante. Os cabelos de Sansão voltaram lentamente a crescer; primeiro apenas uma lanugem que só protegia a cabeça, depois um pouco mais comprido, cobrindo as orelhas. Que mal um cego poderia fazer-lhes?, os filisteus devem ter raciocinado.
Certo dia, os filisteus fizeram uma grande celebração em honra a Dagon, deus da colheita, por ter entregue Sansão em suas mãos. Sem pensar no perigo que corriam, tiraram-no da prisão para divertir-se com o seu antes poderoso inimigo. Mas, quando Sansão ficou de pé entre as colunas do templo deles, orou: “Senhor Deus, peço-te que te lembres de mim, e dá-me força só esta vez, oh Deus, para que me vingue dos filisteus, ao menos por um dos meus olhos” (vs. 28). Assim, abraçou as duas colunas centrais do templo e empurrou-as com toda força. O teto caiu, e Sansão e seus inimigos foram sepultados juntos sob os escombros. Sansão matou mais filisteus com sua morte do que matara em vida.
A estranha história de Sansão e Dalila é pouco edificante. É tentador concluir que o egoísta e indisciplinado Sansão havia finalmente encontrado sua parceira na cobiçosa Dalila. A visitação de um anjo, o dom de uma força sobrenatural, um destino profético – bênçãos tão evidentes não puderam assegurar a dedicação de Sansão. Por que Deus usaria tal homem, capacitando-o a se tornar juiz em Israel? Que contraste com Débora, que julgara Israel um século antes! Israel vivia um período muito difícil em sua história, pois “cada um fazia o que achava reto” (Juízes 21.25).
Pelo menos sob um aspecto, o papel de Dalila nessa narrativa sórdida assegura-nos de que Deus usará qualquer pessoa ou situação para cumprir seu propósito, até nossos inimigos. Nossa libertação é puramente uma questão de graça. Mas como seria melhor se nos tornássemos pessoas separadas para seu serviço, cuja força interior iguala-se a exterior, capacitando-nos a viver nosso destino certos de agradar a Deus.
Abraços e fique na paz do Senhor Jesus Cristo.
Neander Silvestre
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